Reza a lenda que onde hoje funciona a Escola Municipal Professor Otávio Batista Coelho Filho e toda a extensão da Universidade da Criança havia um cemitério chamado São Paulo. Alguns dos restos mortais que ainda jaziam lá foram transportados para o Cemitério São Pedro. Bem, a dúvida que sempre ficou é se realmente foram transportados TODOS os restos mortais.
Há resquícios que algumas almas ainda pairam naquele ambiente, haja vista que o FUTURO funciona à noite, tempo e vez das almas, e já encontrou sinais profundos da ação de seres de outros mundos interferindo no bom andamento das coisas terrenas. Pois bem, o FUTURO contou em muitos anos, acredito que a maioria daqueles que compõe sua rica história, com 5 salas.
Todas as salas obtinham índices fabulosos de aprovação, de receptividade, de alegria etc. Mas a sala 5 era uma exceção. Alunos angustiados, portas que batiam, reações atípicas... Assim era SEMPRE a sala 5. A causa? Ora, voltemos ao caso do cemitério. Alguns anciãos confirmam que uma das causas para a urucubaca da sala 5 era sua localização. Bem onde se ministrava as aulas da 5ª turma do FUTURO funcionava no cemitério a sala de "queimação de ossos" ou, melhor dizendo, o necrotério.
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Caminho até a sala 5 |
Outros menos anciãos acreditavam na numerologia. Sobre isso, se diz que o 5 é o número da fragmentação e da sensualidade desenfreada. Talvez isso explicaria a alta taxa de fertilidade daquela sala. Mas isso não era um problema. O problema era o marasmo, a esquisitisse e a zica que proviam daquela sala. Além disso, o 5 representa a impulsividade e indisciplina. E indisciplina não combina com FUTURO.
O número 5, então, foi constatado como o causador dos males daquela sala. E para não ter perigo de o lugar necrotérico ser também o causador da treta toda, foi encontrada uma solução: a salas teriam números pares [2, 4, 6, 8, 10] e o local da aloprada sala 5 fora mudado.
Aí você me pergunta, deu certo? A resposta é sim. Não existe mais sala 5, até porque só há 4, e nenhuma sala mais sofre de urucubaquisse aguda. Quem viveu, viu!