quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Material da palestra História da Arte


Aconteceu no domingo dia 23/10/12, Anfiteatro do Bloco 8C, Campus Umuarama da UFU, a palestra sobre História da Arte.

Como prometido e com atraso, segue o link abaixo para baixar a apresentação em power point. Logo abaixo os vídeos que passamos lá.


VÍDEOS







MÚSICAS


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Finais da Copa Futurística


Está chegando a huera. A uma semana do ENEM, teremos  

Ores Enem x Promove - Sábado 27/10 - 17h00 - Quadra da EM Prof. Otávio Batista Coelho [Futuro]

Na ocasião será entregue a premiação para:
1 - campeão, 2º e 3º colocados.
1 - artilheiro.
1 - defesa menos vazada.

Disputa pela artilharia

1 - Glauco/Ores/Enem - 13 gols
2 - Artur/Promove - 12 gols
3 - Bruno Teixeira/Apice e Kennedy/Ores/Enem - 6 gols
4 - Celso Jr/Apice e Leonardo Ores/Enem - 5 gols



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Palestra História da Arte


Os conceitos básicos e históricos sobre Arte estão inseridos em boa parte das provas de Linguagens e de Ciências Humanas do ENEM. Vamos apresentar e discutir um pouco disso tudo neste domingo. Vai perder?


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Preço de livro não é desculpa para um país que não lê


Como assim?! Ok, sei que esse – o título deste texto – é o grande motivo usado por muitos para justificar a não-compra e, também, a não-leitura, seja de literatura ou não, no Brasil. Sei, por isso, que corro o risco de ser linchado por essa afirmação. Os motivos de existência deste texto surgiram a partir de uma entrevista d’O BULE, feita com a escritora Ana Paula Maia. Perguntei-lhe o seguinte: Acha que é possível dissuadir um indivíduo de comprar um celular de R$ 1.000,00 e instigá-lo a comprar 15 livros e um celular de apenas R$ 500,00? A partir dessa provocação, eis abaixo os meus argumentos, com os quais pode o leitor concordar ou não.

Se analisarmos o preço bruto do livro (embutidos aí os impostos), sem quaisquer aprofundamentos, com certeza que este objeto no Brasil é caro. Afinal, num país em que grande parte da população ganha menos do que R$ 1.000 (por família), pagar R$ 30, R$ 40 por um livro não é pra qualquer um. Esse valor é o que muitas famílias brasileiras gastam mensalmente com verduras, legumes e frutas. Quem negará que esses alimentos são mais importantes do que um livro? No entanto, diariamente somos compelidos a fazer escolhas, e é aí que o preço do livro não pode ser considerado uma desculpa para quem – para um país – que sempre desprezou (despreza) a leitura e a literatura. Basta afirmarmos que sempre escolhemos por não comprar livros. Sempre escolhemos por não comprar conhecimento. Mentira?

Conheço (todos conhecemos) indivíduos que ganham R$ 800 mensais e compram celulares de R$ 1.000. Pagamos R$ 40 para assistir uma partida de futebol, mas não pagamos o mesmo valor por um livro. Tanto o futebol quanto o livro possuem a sua importância e proporcionam prazeres, embora diferentes. Muitos pagam R$ 100 por sexo, mas não têm coragem de pagar menos da metade disso pelo prazer proporcionado por um bom livro. Em época de Copa, dividimos – em 12 parcelas – uma televisão de 42 polegadas de mais de R$ 2.000, mas não compramos livros. Compramos roupas caras; não compramos livros baratos vendidos em sebos. Pagamos TV a cabo com seus canais – a maioria – inúteis. Não compramos livros. Juntamos em armários, gavetas e guarda-roupas quinquilharias compradas mas nunca usadas. Mulheres pagam caro por plumagens, balaiagens, reflexos, hidratações, manicure, pedicure, escova progressiva, cauterização etc. Na noite, gastamos de R$ 50 a R$ 100 com boates e bebidas. Bêbados, não compramos livros. Comemos, felizes, sanduíches ruins do McDonald's, e pagamos por eles. Há famílias que tomam uma coca-cola de 2 litros por dia; com isso gastam aproximadamente R$ 120 por mês. Muitos pagam R$ 25 por um cd do Zezé di Camargo e Luciano. Alguns, os que preferem outros tipos de drogas, gastam dinheiro com maconha, crack, cocaína etc. Drogados, não compramos livros.
.
Sob esse prisma, eis que surge a dúvida: afinal, não compramos livros porque são caros ou porque optamos por gastar nosso precioso dinheirinho com coisas mais úteis?

Aqui, não nos cabe julgar o valor de cada produto (sim, tudo o que foi citado não deixa de ser um produto) para cada pessoa. Para muitos, um sanduíche do McDonald’s é mais importante do que um livro. Para outros, ouvir ou ir a um show de Zezé di Camargo etc. é muito mais prazeroso do que ler Memórias póstumas de Brás Cubas. Independente da utilidade relativa e do prazer (sim, pedante leitor, literatura é, antes de tudo, prazer) proporcionado por cada item (garota(o) de programa, coca-cola, celular, luzes no cabelo, cerveja, Zezé etc.), sempre reclamamos que não compramos (não se compra) nem lemos (não se lê) livros no Brasil por conta do preço. Uma grande mentira. Por que nunca, ou quase nunca, reclamamos do preço da coca-cola diária, da entrada da boate, das cervejas dos finais de semana, ou da manutenção da nossa vaidade? Se reclamamos, mesmo reclamando adquirimos todos eles. Por outro lado, reclamamos do preço do livro a fim de NÃO adquiri-lo. É uma estratégia mental. É uma estratégia cultural.

Até agora estamos discutindo sobre valor, preço e compra do livro em detrimento do valor (que damos), preço e compra de outros utensílios. Ou seja, a discussão é mais sobre adquirir pra si o livro do que propriamente sobre sua leitura. Poderíamos confrontar a desculpa da não-leitura com a desculpa do preço alto do livro. O discurso, a desculpa se sustentaria? Mas essa é uma questão para outro texto. Para outras malaguetas.


Texto do escritor uberlandense Rogers Silva, que recentemente lançou "Manicômio", livro de contos e outras narrativas curtas. Para ler um pouco dessa obra, clique AQUI. Sobre a biografia do autor, deda aqui.

Visite o seu site e conheça mais desse talento de nossa cidade.






terça-feira, 9 de outubro de 2012

Edital de matrículas UFU 2012-2

Leiam com muita atenção o Edital, pois o sistema de matrícula agora é diferente dos anteriores.


Vestibular da IFTM 2013-1

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) abrirá as inscrições para o vestibular com vagas destinadas para o 1º semestre de 2013

Há vagas para cursos superiores  e técnicos. O IFTM tem campi em Uberlândia, Uberaba, Paracatu, Ituiutaba e Patrocínio.

Essa é mais um opção de cursos gratuitos, de qualidade e em uma instituição de ensino público federal. Apesar da qualidade, os cursos são pouco procurados pela comunidade. No último processo, o curso mais concorrido foi de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, do Campus Uberaba, com 4 candidatos por vaga.

Cursos Superiores
  • Tecnologia em Alimentos 
  • Bacharelado em Engenharia Agronômica 
  • Licenciatura em Computação 
  • Tecnologia em Logística 
  • Tecnologia em Sistemas para Internet

Cursos Técnicos
  • Meio Ambiente
  • Rede de Computadores
  • Informática
  • Química
  • Agropecuária
  • Comércio

Inscrições

25/10 a 20/11/12


Isenção

Para quem deseja pedir isenção da taxa de inscrição, deverá preencher e enviar requerimento com documentação própria para o IFTM até o dia 05/11/2012. No último Processo Seletivo a taxa era de R$ 60,00.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

PS UFU - Professor de Matemática



Entre os dias 18 de outubro e 07 de novembro, no portal www.ingresso.ufu.br, estarão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Simplicado para o curso à distância de Matemática (licenciatura). 

Esse curso faz parte do PARFOR (Plano Nacional de Formação de Professores).

As provas serão dia 25 de novembro. Mais informações, clique AQUI e leia o Edital.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

As mulheres de 40


Não tenho estatísticas em mãos e nem sei se existe alguma coisa a respeito das mulheres na faixa  dos 40 ao 50, sobre o seu estado civil. Mas se eu for pensar nas minha amigas que estão por aí, posso afirmar que a grande maioria está separada. E com filhos. E achando que nunca mais vão conseguir outro homem.  E se acham horrorosas.

Como eu sou de uma faixa um pouquinho acima, vou meter meu bedelho (que palavrinha mais feia) entre as quarentonas (pra começar, elas odeiam a palavra quarentona, saudosas dos trintinha. E temem o inevitável: cinqüentona. Sexagenária elas não ousam nem pensar. Lembra aquelas tias que elas achavam carcomidas pelo tempo e pela memória).

Incrível, mas ela tem 40
Eu dizia que elas se acham acabadas. Porque elas não se consideram achadas? A mulher de quarenta tem várias vantagens. A primeira é que já tiveram os filhos que tinham que ter e a gente não precisa se preocupar com a possibilidade de elas quererem mais um (aliás, conheço uma quarentinha – olha que simpático – que já é avó), justamente com a gente que não estamos mais a fim de trocar fralda, ir na reunião de pais e filhos e vigiar a maconha na adolescência. Esta parte elas já resolveram.

Outra vantagem é que elas sabem que Cinema Novo não é aquele cineminha que inauguraram outro dia no shopping. Cantam as músicas dos Beatles com a gente e também não sabem muito bem quem são Oásis. Lembram até da copa de 70, no México e algumas delas chegaram a ver o Pelé jogar. Sabem até a medida da Marta Rocha.

Sexualmente sabem tudo. E como. Tiveram mais homens que possa imaginar nossa filosofia. Aquele negócio de ter orgasmo assim ou assado (assado é péssimo) elas já resolveram há mais de uma década. E já viveram o suficiente para se darem ao luxo de filosofarem sobre a vida, sem aquelas bobagens que as meninas de vinte pensam e dizem e, ás vezes, até escrevem em diário.

Conseguem aprender a mexer no computador com muito mais eficiência que as mulheres de 60 (com todo o respeito, minha senhora). E não perdem parte do dia atrás da alma gêmea na internet, como fazem a turma de 20 e de mais de 50.
Parece 30 ou menos.

Neste momento, por exemplo, o computador acaba de me avisar que chegou uma mensagem nova. Fui olhar e era mais uma daquelas perguntando se eu quero aumentar o tamanho do meu pênis. Tem até a foto de um aparelho que “infla”. Você já pensou, na hora de fazer sexo, você abrir o guarda-roupa, tirar aquela geringonça (a máquina, não a sua) e dizer: um momentinho que você vai ver o que é bom pra tosse? Não, as mulheres de 40 há muito tempo deixaram de se preocupar com o tamanho da geringonça. Com elas é “menas” preliminar e mais ação. A mulher de 40 vai direto ao assunto. Eles já perceberam que podem comer e não apenas dar. As mulheres de 40 comem como gente grande, comem como homem. E a gente dá, com prazer.

A mulher de 40 já tomou aqueles porres memoráveis de quando tinha trintinha. Ela sabe beber. E ainda puxa um sem ficar rindo feito uma principiante de 20 e sem a culpa da turma de 50. Dois tapinhas e vai para o cinema. Relaxadona, dona.

Ah, a mulher de 40 no verão chega ao seu esplendor debaixo do sol. Sabe a medida certa da sua cor e do seu suor. Sai da água como se saísse de um aquário, como se desfilasse em cima da água. Não acampa mais, nem fica em pousada sem internet. A mulher de 40 sabe onde quer ficar. Gosta de um confortinho.

Ela se pinta pouco, ao contrário das de vinte e das de 50 e 60. No máximo um batom básico. Não se enchem de perfumes e pode pintar o cabelo até de vermelho que lhe cai bem. Não fica ridículo com as de 20 ou 50. Enfim, a mulher de 40 sabe tudo e não está nem aí.

Por que então você sofre, mulher? O mundo não está perdido, está achado. Você é o melhor papo da praça. Você é o que há.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Certificação Habilidades Específicas UFU 2012-2

Estão abertas as inscrições para a Certificação de Habilidades Específicas para a entrada na UFU em 2013. Ou seja, que quiser fazer os cursos listados abaixo, obrigatoriamente deverá fazer a certificação e também o ENEM.


As inscrições serão até as 23h59min do dia 02 de outubro de 2012, no site www.ingresso.ufu.br


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Festa Futurística - Edição 2012-2

A gincana é só pré-aquecimento para O EVENTO do FUTURO. 

É a grande Festa Futurística!!! 


Vai perder? 

Eu, não!!!




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Gincana 2012-2

Os alunos do Pré-ENEM e do Pré-PAAES participarão de mais uma gincana futurística. Mas, afinal, o que é a Gincana Futurística?


"Brincadeira de criança, como é bom como é bom"

A gincana tem como objetivos:


  • Descarregar a tensão;
  • Promover a união entre os alunos / colaboradores;
  • Interação;
  • Amizade;
  • Assistir  ao Guma cantando e encantando.

Amanhã e depois, ninguém pode perder. Colaboradores de hoje e de sempre estão convidados e convocados para participar. 



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Teleaulas de Literatura

Recebi recentemente via email algumas teleaulas de Literatura sobre o Pré-Modernismo e Modernismo Brasileiro. Há vários vídeos, esmiuçando um pouco cada etapa do Modernismo. Mas resolvi colocar os vídeos que acredito ser bastante importante.


PRÉ-MODERNISMO





VANGUARDAS EUROPEIAS





MODERNISMO NO BRASIL




domingo, 16 de setembro de 2012

Aprovados 2012-1

Mais uma vez o FUTURO mostra porque é o melhor cursinho em Uberlândia. Aprovação recorde de 44 alunos, por enquanto.

Parabéns a todos!!!

A felicidade ainda é maior por saber que muitos desses pretendem voltar ao FUTURO como colaboradores!!!

Só assim o FUTURO terá continuidade e continuará a ser uma das instituições mais respeitadas, mais atuantes e inovadoras no ensino alternativo em Uberlândia.






sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Copa Futuro de Futsal

Já estamos na 3ª rodada da Copa de Futsal entre FUTURO (Ores e alunos) e convidados (Colégio Ápice e Promove).

Todos estão convocadíssimos para mais uma emocionante competição para unir, celebrar e estreitar nossos laços futurísticos "nacionais" e "internacionais".

Esse e outros lances nos jogos deste domingo!

Neste domingo, dia 16 de setembro, temos os seguintes jogos:


Ápice x Ores/Paaes           G1 - 11h
Promove x Ores/Enem      G1 - 12h
Sala 01 x_Sala 04               G2 - 14h
Sala 02 x Sala 03                 G2 - 15h

As quadras G1 e G2 estão localizadas no Campus Educação Física, da UFU. 


Exibir mapa ampliado

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Termina a greve dos professores da UFU

Extraído da DIRCO-UFU


Os professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) decidiram durante assembleia realizada nesta quarta-feira (12/09), no Bloco 5 “O”, do campus Santa Mônica, pelo fim da greve na Instituição.   Durante a reunião, segundo o professor Aurelino José Ferreira Filho, presidente da Associação dos Docentes da UFU (ADUFU), ficou definido que as aulas serão retomadas na segunda-feira (17/09).

O retorno às aulas na Escola de Educação Básica (Eseba) e na Escola Técnica de Saúde (ESTES) — unidades da UFU — também será no dia 17/09.

De acordo com o presidente da ADUFU, “os professores continuam conscientes da sua força enquanto categoria e da necessidade da mobilização permanente para conquistar melhorias na carreira docente, nas condições de trabalho e na universidade pública e gratuita”.

Na segunda-feira, 17/09, o movimento grevista completaria quatro meses. Ainda, segundo Aurelino Ferreira Filho, um calendário de reposição das aulas será definido pelo Conselho de Graduação (CONGRAD) da UFU.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Opinião sobre o diploma de jornalismo


Verbos que não se ensinam

CLÓVIS ROSSI
Jornalismo é um exercício basicamente simples, que depende da boa execução de apenas quatro verbos: saber ler, ouvir, ver e contar. Se alguém acha que ao menos um desses verbos (o ideal seria que fossem todos) pode ser ensinado em uma faculdade de jornalismo, deve mesmo ser a favor do diploma específico. Quem, como eu, duvida dessa possibilidade só pode ser contra. Eu sou.

Pegue-se o verbo ler, em ambos os sentidos, o mais primário, de alfabetização para compreender palavras escritas, e o mais nobre, o de gosto pela leitura. No primeiro caso, ou se aprende a ler na escola primária ou nunca mais, salvo raros casos de autodidatas.
No segundo, tampouco a faculdade pode ensinar o gosto pela leitura. Ou vem do berço ou se adquire nos primeiros tempos pós-alfabetização.

Como não creio que se possa escrever bem sem ler bastante, depender da faculdade de jornalismo para desenvolver esse gosto só fará o profissional chegar ao mercado de trabalho com um deficit talvez irreparável.

Alguma faculdade pode ensinar a ver? Ou a ouvir? Duvido.

Pode, sim, desenvolver o talento, de todo modo natural, para contar histórias. Mas qualquer faculdade pode fazê-lo, acho.

Fernando Real
Pulemos da teoria para os fatos concretos. Ricardo Kotscho não fez faculdade de jornalismo. Nem qualquer outra, a não ser depois que já estava solidamente instalado na profissão. Nada disso o impediu de se tornar um dos melhores repórteres de todos os tempos no jornalismo brasileiro.

Se, quando eu lhe dei o primeiro emprego na chamada grande imprensa (no "Estadão"), já vigorasse a exigência do diploma, o jornalismo brasileiro teria perdido um imenso talento.

Se a obrigatoriedade do diploma valesse nos anos 1960, o jornalismo brasileiro teria ficado sem o gênio de Cláudio Abramo (1923-1987), que foi corresponsável pelas reformas que tornaram o "Estadão", primeiro, e a Folha, depois, os grandes jornais que são.

Abramo não tinha diploma algum. Não obstante, foi convidado pela USP para ministrar curso de aperfeiçoamento para estudantes de pós-graduação. Irônico, não?

Desconfio que boa parte das equipes com as quais Cláudio trabalhou tampouco tinha diploma de jornalista, o que não impediu que fizessem grandes jornais.

Esclareço, antes que alguém suspeite que estou advogando em causa própria, que eu, ao contrário de Kotscho e Abramo, tenho, sim, diploma específico, aliás o único. Mas garanto que aprendi mais, na prática, com gente como Kotscho, Abramo e tantos outros sem diploma do que na faculdade.

Um segundo ponto que me leva a ser contra o diploma específico é a evidência de que nem a mais perfeita faculdade de jornalismo do mundo pode ter um currículo que ensine a seus alunos todos os temas que, um dia ou outro, podem lhes cair sobre a cabeça. Não dá para ensinar agricultura e transportes, tênis e política, legislação e teatro --e por aí vai. Não dá.

Quem pensa em entrar para o jornalismo com um objetivo definido (jornalismo econômico, digamos) deve fazer economia e não jornalismo. Se tiver desenvolvido os quatro verbos-pilares (ver, ouvir, ler e contar), estará mais pronto para a profissão, na área específica, do que se fizer jornalismo.

Último ponto: não entro na discussão sobre a diferença entre profissões (medicina, engenharia, por exemplo) que, mal exercidas, podem matar, e aquelas (jornalismo) que não podem e, portanto, não precisam de diploma específico. Jornalismo pode matar, sim, mesmo que seja moralmente. Mas é de uma presunção absurda supor que só faculdades de jornalismo ensinam ética.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Para ler... quadrinhos

É sabido que o ENEM trabalha na prova de Linguagens a linguagem verbal e a linguagem não-verbal. Para os desavisados, explica-las-eis:

Linguagem VERBAL: uso do código escrito para se comunicar;

Linguagem NÃO-VERBAL: uso de imagens, símbolos, gestos, expressões corporais etc. para a comunicação.

É possível que haja uma mistura desses dois tipos de linguagem. Isso ocorre em placas de trânsito com escrita e símbolo e também nas charges e quadrinhos. Agora, veremos um pouco de como se faz uso disso, através dos quadrinhos. Ora ora, quadrinhos também é texto e, de certa forma, uma opinião é emitida, uma crítica é feita através da mensagem. Leiam, riam e analisem!!!










quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Crise terminal de nosso modo de viver?


   
Das muitas crises pelas quais a humanidade passou, essa, seguramente possui uma singularidade. Ela pode significar o fim de nossa existência sobre este planeta ou um salto para um novo patamar de civilização, ecoamigável, justa, compassiva e fraterna. A grande maioria da Humanidade e os tomadores de decisões dos povos não se conscientizaram ainda desta nova situação. A Rio+20  o mostrou escandalosamente. Não se tomaram decisões. Foram proteladas para 2015. Não obstante esta atitude insana, alguns fatos estão produzindo um novo estado de consciência na Humanidade. Podem ocasionar mudanças radicais. Eis alguns deles.  

primeiro é a consciência de que podemos nos autodestruir. O fim do mundo humano não  precisa ser mais obra divina, mas decisão dos seres humanos. Hoje os países militaristas dispõem de uma máquina de morte com armas nucleares, químicas e biológicas, capazes de destruir, por 25 formas diferentes, toda a espécie humana. Podemos ser não só homicidas e biocidas mas também ecocidas e geocidas.  

segundo é a descoberta da unidade Terra e Humanidade. É o legado que os astronautas nos deixaram. Eles testemunharam: a partir de nossas naves espaciais se comprova que não há separação entre Terra e Humanidade. Formam uma única entidade. Nós somos a porção da Terra que sente, pensa, ama e cuida. Humanidade e Terra são interdependentes e indivisíveis. Posteriormente, os cientistas demonstraram que a Terra é um sistema biofísico que regula os climas, garante a fertilidade dos solos e rege as corrente marítimas. Chamaram-na de Gaia, a Pacha Mama dos andinos.  

terceiro são as mudanças climáticas com seus eventos extremos, coisa que os céticos não podem negar. Parte delas pertence à geofísica da Terra, mas a outra, acelerada, é em grande parte, produzida pela atividade humana. A roda já está girando e não há como pará-la. Ao alcançar  dois graus Celsius, o aquecimento será ainda administrável. Com a entrada do metano e do nitrato, o clima poderá acercar-se de quatro e a cinco graus Celsius. Isso tornará grande parte da vida conhecida no planeta impossível. Milhões de seres humanos correm risco de desaparecer.
  
quarto fato é o fim da matriz energética baseada nos produtos fósseis como o petróleo, o gás e o carvão. Temos consciência de que não podemos mais sustentar este tipo de civilização altamente energívora. Precisamos desenvolver fontes alternativas limpas, baseadas na água, no sol, no vento, nas marés e na biomassa. Mas todas juntas são insuficientes para sustentar o nosso tipo de civilização. Forçosamente devemos mudar nossas formas de produção e de locomoção.
  
quinto fato é a tragédia social que afeta grande parte da Humanidade. As três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores a toda riqueza de 48 países mais pobres, onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 pessoas sozinhas acumulam mais riqueza que 3 bilhões de pessoas, o que equivale a 45% da humanidade. O  resultado é que 1,2 bilhão de pessoas passam fome e outras tantas vivem na miséria; no Brasil mais ou menos 5 mil famílias possuem 46% da riqueza nacional. Que dizem esses dados senão expressar uma aterradora desumanidade?  

Por fim, o sexto fato é a consciência de que um outro mundo não é só possível mas necessário. Esta consciência ganhou expressão e visibilidade  nos Fóruns Sociais Mundiais e na Cúpula dos Povos como agora durante a Rio+20. A nova ordem nascerá a partir de baixo, da contribuição de todos os povos e das culturas e marcará uma nova etapa da Humanidade e da própria Terra. Uma superdemocracia planetária deverá forçosamente surgir, e ela englobará Terra e Humanidade num único destino comum. Mas há que reconhecer que estamos dentro de um círculo vicioso, e não sabemos como sair dele. Devemos produzir para atender ao consumo e criar postos de trabalho. Mas quanto mais consumimos, mais empobrecemos a natureza. Mas chegará o momento em que ela não aguentará mais. Por outro lado, se pararmos de consumir, fechar-se-ão as fábricas, criar-se-á o desemprego, surgirá a fome e a miséria, estourará  a convulsão  social. Para onde vamos? Ninguém o sabe exatamente.
  
O certo é que assim como está, a sociedade mundial não poderá continuar. A prosseguir por este caminho, nos acercaremos do abismo. O ideal que se impõe é: como produzir o que necessitamos em harmonia com os ritmos da natureza, com sentido de distribuição equitativa entre todos e nunca perdendo de vista nossos filhos e netos que virão. Uma saída possível seria passar  do capital material para o capital humano e espiritual. Nele  ganhariam centralidade o ganha-ganha, a solidariedade, o cuidado que levarão a outras formas de produção  de consumo e de respeito aos limites da Terra.  

Cada pessoa constitui uma república, dizia Edgar Morin, de 30 bilhões de células que se põem de acordo para manter o equilíbrio do sistema-vida. Como não será possível uma sociedade humana que conta  com apenas 7 bilhões de seres  humanos não pode colocar-se de acordo para viver em paz com a Terra, com todos os povos e com o próprio coração? 

Texto de Leonardo Boff: teólogo e filósofo, escritor. Disponível em: http://www.jb.com.br/leonardo-boff/noticias/2012/07/22/crise-terminal-de-nosso-modo-de-viver/

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quando o Facebook mata


Deu na Rádio Holanda: começou o julgamento do que a mídia holandesa chama de "Assassinato do Facebook".

Resumo da história: uma adolescente de 16 anos, Polly, tramou com seu namorado, pouco mais velho, a morte de Joyce, 15 anos, a melhor amiga de Polly. A trama envolveu a contratação de um terceiro adolescente, Jinhua, de 15 anos, para eliminar a amiga-transformada-em-desafeta, em troca de um pagamento de € 100 (R$ 253).

Em janeiro, Joyce foi esfaqueda em sua casa até a morte.

Onde é que entra o Facebook nessa história? Simples: o "crime" de Joyce, a vítima, foi ter espalhado na rede social que sua amiga Polly tinha uma vida sexual bastante ativa. O Facebook também teria sido intensamente usado para contatos com o que viria a ser o executor da vingança.

Imagino que você aí é bem capaz de dizer que situações e desfechos como esse ocorriam antes da invenção do Facebook e até da internet (e até do telefone, para ser ainda mais detalhista).

OK, concordo. Mas não dá para negar que as redes sociais deram à disseminação de rumores (ou fatos) uma velocidade e um alcance inacreditáveis.

O que me surpreende, tanto quanto o absurdo de um crime como esse, é que não aconteçam casos similares (ou piores) no Brasil.

Qualquer um que tenha passado os olhos seja no Facebook como nos comentários à colunas como esta dar-se-á conta imediatamente da quantidade industrial de fofocas, preconceitos, infâmias, acusações sem a menor prova e coisas do gênero que infestam as redes sociais. Sobra pouco espaço para uma conversa inteligente e útil.

Não sei se acontece a mesma coisa em outros países porque não tenho tempo para fazer esse tipo de avaliação. Mas, aqui, a coisa é feia, muito feia.

Dá a nítida sensação de que o anonimato a que podem recorrer usuários da internet provocou um "liberou geral" de recalques, invejas e demais sentimentos baixos que a alma humana abriga.

Antes que algum leitor tarado pense que sou um dinossauro contrário à Internet ou às redes sociais, aviso que fui dos primeiros a utilizar a rede, antes mesmo que ela estivesse instalada no Brasil. Foi no meu período (infelizmente curto) como correspondente em Madri, faz exatos 20 anos.

A internet e seus filhotes são instrumentos maravilhosos de informação e de comunicação. Permitem a formação de um delicioso botequim virtual para bate-papo. Mas, como ocorre com boa parte das invenções humanas, seu uso pode ser para o bem ou para o mal, como aconteceu com os adolescentes holandeses. Paciência.

Minha defesa é nem ler os comentários que saem ao pé da coluna. Grande parte deles contém xingamentos, em vez de argumentos. Fica, pois, o aviso: quem quer que eu comente seu comentário, que o envie por e-mail, com argumentos e boa educação. Do contrário, vai para o lixo.

Pena que a sino-holandesa Polly tenha preferido matar a amiga, em vez de lhe dedicar o merecido desprezo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sem desculpas: a música como forma de protesto




As três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por interpretar uma canção que criticava o presidente russo Vladimir Putin, afirmaram que não pretendem pedir perdão a ele. A polêmica surgiu em março desse ano, quando as moças cantaram uma “oração punk” no altar da catedral de Cristo Salvador em Moscou, pedindo para que a Virgem Maria “livrasse” a Rússia de Putin.

Nadezhda Tolokonni-kova, de 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 30, e Maria Alyokhina, 24, acabaram presas, processadas e culpadas das acusações de vandalismo por ódio religioso. A apresentação foi motivada depois que o patriarca ortodoxo russo Kirill pediu voto para Putin às vésperas das eleições presidenciais de março, deixando não só o grupo indignado como também a oposição.

A sentença foi considerada desproporcional na própria Rússia onde grande parte da população criticou a condenação. O fato tomou proporções mundiais devido às diversas manifestações em apoio às integrantes do Pussy Riot: um fã chegou a costurar a própria boca em protesto, o site do tribunal que as condenou foi atacado por hackers. O apoio mais alardeado pela mídia foi o de Madonna, que criticou a decisão publicamente e apareceu em um show com o nome da banda escrito nas costas.

Não é de hoje que a música é utilizada para criticar a situação de um país, sua política e condições sociais. No Brasil, muitos cantores foram exilados na época da ditadura militar e outros tantos presos e acusados por trazerem ideias contrárias ao sistema político vigente em suas canções. Preferências políticas a parte, o que importa não é o teor da crítica, e sim a liberdade para criticar, acima de tudo.



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Aula de véspera 2ª fase 2012-2



Local: Anfiteatro do bloco 4k, UFU
Campus Umuarama

A partir das 8 horas.

Não há montanha intransponível. Crer é ver a vitória.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Batman – o ressentimento ressurge


Jean Wyllys


Muitos sentidos podem ser extraídos de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. O filme pode ser abordado de diferentes ângulos ou perspectivas. Eu poderia abordá-lo a partir do sentido de heroísmo que ele propõe: aquele de o heroísmo (ou seu reverso da medalha: a vilania) ser – a despeito do fascínio que nos causa e do fato de demandarmos por ele em nossas existências ordinárias – uma ocupação mal remunerada que frequentemente conduz a um fim prematuro e, por isso mesmo, atrai fanáticos ou pessoas com um fascínio doentio pela morte – algo que é o tema principal do primeiro filme (Batman Begins) da trilogia dirigida por Cristopher Nolan e que reaparece nos outros dois subsequentes.

Eu poderia abordar Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge a partir do sentido da prisão – e da pena de prisão – que o filme suscita: o de que as prisões, com suas violações da dignidade da pessoa humana, às margens da Justiça e longe de regenerar e ressocializar os criminosos, servem à construção da delinquência que permite a ampla aceitação de um estado policial e forte sem qualquer questionamento, por parte da maioria, sobre sua possível e provável corrupção e abuso de poder (estado policial e forte encarnado na figura do próprio Batman, cujo trabalho, ao contrário do que é feito pela Mulher Gato, não questiona nem altera as estruturas socioeconômicas causadoras de injustiças sociais).

Eu poderia abordar o filme a partir de sua referência explícita aos “guindastes da morte” do Irã, em cujos cabos os dissidentes da política e da moralidade defendidas e propagadas pela teocracia fundamentalista de Ahmadinejad são enforcados e expostos publicamente para “servirem de exemplo”.

Mas vou abordar Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge a partir daquilo que, para mim, é fio com que a trama do filme é tecida: o ressentimento. Miranda e Bane traçam seu plano de vingança contra Gotham City movidos pelo ressentimento – a vingança é o ressentimento em ação; a Mulher Gato age pelo ressentimento de não ter, de ter que roubar para ter, de ser infame e, por isso, não poder recomeçar sua vida numa sociedade da vigilância e da punição; Blake (ou Robin) nutre o ressentimento pela infância em orfanatos pobres; e, por fim, Batman é produto de um homem ressentido pela perda dos pais milionários e, mais tarde, da mulher que amava, para a violência urbana decorrente da criminalidade. Como bem disse o historiador Marc Ferro, semelhante a esses vírus que julgamos erradicados, quando estão apenas incubados, o ressentimento subitamente reativado ganha vida, para surpresa daqueles que nem sequer suspeitavam de sua existência. “O mal ressurge de onde tentamos enterrá-lo”, diz o comissário Gordon a Batman, referindo-se à Liga das Sombras. Em Miranda germinava a semente fascista da Liga e sua cólera contra os civis de Gotham, cidade julgada ingrata e em “decadência moral”.

O ressentimento tem um papel fundamental não só na constituição do sujeito, em sua transformação individual, mas também (e por meio do indivíduo) nas transformações coletivas; nos rumos que toma o coletivo ao qual ele pertence. O ressentimento subjaz, por exemplo, à luta de classes e ao racismo. “Quando a tempestade vier, você e seus amigos vão poder pensar sobre como puderam viver com tanto, deixando tão pouco para o resto de nós”, sussurra a Mulher Gato ao ouvido de Bruce Wayne, membro da elite econômica e intelectual de Gotham.

Para conseguir adesão popular à sua “revolução”, Bane interpela a maioria empobrecida por meio de seu ressentimento em relação aos ricos da cidade, tanto que, na sequência, cidadãos saqueiam lojas e mansões, como forma de aplacar a raiva por anos de privação de mercadorias cujo consumo é estimulado por uma publicidade onipresente, mas negado pelos salários de fome, e condenam os ricos à morte em tribunais populares. “Não estamos aqui como conquistadores, mas como libertadores que vão devolver o controle da cidade ao povo”, argumenta Bane.

Isto mostra como o discurso histórico da esquerda de promoção da justiça social, defesa das liberdades e devolução do poder ao povo pode ser manipulado por tiranos e ditadores de toda sorte, porque é isso que Bane é (há aí uma referência aos rumos que tomaram as revoluções socialistas da antiga União Soviética, cujo socialismo “real” foi implantado à custa de muitas vidas e do sacrifício das liberdades individuais, e de Cuba, onde homossexuais foram conduzidos ao fuzilamento por serem considerados “frutos da moral burguesa decadente”). Não se trata de um ataque por parte do filme aos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que inspiraram as revoluções que transformaram o mundo nos últimos séculos, mas, sim, um ataque à manipulação desses ideais por fascistas disfarçados de líderes “revolucionários” ou políticos que, uma vez no poder, não hesitarão em trair esses ideais e instaurar ditaduras para sustentar seus privilégios.

O filme ainda faz uma sutil inversão de valores ao colocar a esperança como um sentimento nocivo. “Não há sofrimento real sem esperança”, diz Bane, ao se referir à esperança que é dada aos presidiários de escaparem do inferno e que só serve para aumentar o calvário destes, uma vez que a liberdade jamais será alcançada. Melhor que a esperança seria o medo da morte, este instinto primitivo que nos levaria a viver a vida como se não houvesse amanhã (e se você parara para pensar, na verdade, não há!); a viver sem espera nem crenças em vida eterna que só serviriam ao controle espiritual de homens e mulheres.

Por trás do ressentimento, individual ou coletivo, há uma ferida gerada por um trauma, uma afronta, uma humilhação ou uma violência sofrida e um desejo de repará-la, de curá-la. Essa ferida dói latejada apesar de toda vontade de esquecer, de todo esforço para esquecer.

Blake fala a Wayne sobre os sorrisos treinados em frente ao espelho que nunca o fizeram esquecer a dor de ter perdido o pai num crime decorrente de dívida de jogo. O contrário do ressentimento – e seu antídoto – é o impulso magnânimo do perdão, das desculpas e, sobretudo, da reparação. E, em sua sequência final, Batman – o Cavaleiro das Trevas Ressurge apela a esse impulso como forma de garantir o amanhã.